O uso de Mapas Conceituais como uma estratégia de aprendizagem para o ensino de Química
Resumo
O cenário brasileiro ainda apresenta algumas dificuldades em relação ao
ensino da Química no ensino médio. Melhorar os resultados educacionais
exigirá esforços em muitas frentes, mas uma premissa central deste
trabalho é que uma parte da solução envolve ajudar os alunos a
organizarem melhor sua compreensão de Química através do uso de
esquemas de aprendizagem. No presente trabalho utilizou-se os mapas
conceituais como ferramenta no processo de aprendizagem de Química.
Derivados da concepção de aprendizagem significativa conforme a teoria
de Ausubel, os mapas conceituais são diagramas bidimensionais, cujo
objetivo é representar as relações entre os conceitos, por meio de
proposições, em um determinado tópico. Participaram da pesquisa 22
alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de
Janeiro (IFRJ) – campus Duque de Caxias. Os dados foram coletados a
partir da construção de mapas conceituais, analisados a partir de
critérios pré-estabelecidos. Ao término, os alunos responderam a um
questionário de avaliação da ferramenta de aprendizagem. As maiores
dificuldades estiveram relacionadas à ausência de exemplos nos mapas e
à falta de ordenamento/planejamento estrutural das ideias, um processo
cognitivo que se torna explícito durante a construção dos mapas. Com
essa análise, foi possível constatar que a estratégia dos mapas
conceituais é um recurso válido para perceber as limitações e
potencialidades de aprendizagem dos alunos. A esperança é que este
trabalho promova melhorias na aprendizagem dos alunos, mostrando um
método de estudo que poderia ajudá-los a alcançar seus objetivos de
aprendizagem.