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dc.date.accessioned2024-08-28T17:02:16Z
dc.date.available2024-08-28T17:02:16Z
dc.date.issued2021
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/1013
dc.description.abstractMesmo após anos da normatização da Lei Federal 10.639/03, muitos professores de Química não implementam aspectos éticos, críticos e culturais em sua prática docente. Essa deficiência concebe práticas escolares e instituições negligentes com as desigualdades sociais, econômicas e culturais de seus educandos e, por sua vez, nega uma formação crítica para relações étnico-raciais tão necessárias na sociedade brasileira. Ao analisar de que forma ocorre a inserção dessa temática no contexto do Ensino de Química, nota-se que a ausência dessa implementação é um reflexo da formação inicial e continuada dos educadores, com isso, torna-se necessário um olhar direcionado ao professor formador. O objetivo desta pesquisa é estabelecer o perfil do professor formador do curso de Licenciatura em Química do IFRJ campus Duque de Caxias em relação à Lei Federal 10.639/03 e suas implicações no contexto educacional. Busca-se compreender de que maneira esse profissional contribui para formação de futuros educadores capacitados em abordar aspectos da História e Cultura Africana e Afro-brasileira no Ensino de Química. Além disso, é analisado de que forma essas ideias e concepções são trabalhadas e refletem nos discentes do curso, que são os agentes capazes de implementar a Lei no seu lócus de atuação através da sua prática docente. Para tanto, foi utilizado como instrumento de coleta de dados, entrevistas individuais semiestruturadas aplicadas ao corpo docente do curso no período de 2020.1, englobando perguntas relacionadas à trajetória formativa do profissional, sua experiência na área e nas disciplinas que ministra, assim como outros questionamentos que permitiram verificar as ideias, concepções e práticas docentes inerentes à problemática explorada pela pesquisa. No caso dos discentes, foi aplicado um formulário online para aqueles que possuíam 80% ou mais da matriz curricular integralizada, analisando a inserção e efetividade da Lei durante sua trajetória formativa. O estudo demonstra que apesar do professor formador possuir entendimento sobre sua função no que tange ao desenvolvimento de um profissional de educação para as relações étnico-raciais, sua trajetória formativa não se constituiu de ações que visassem uma consolidação de práticas multiculturais e, consequentemente, apresenta uma visão simplista dessa temática. Constatou-se também que essa fragilidade promove práticas pedagógicas que refletem na formação dos licenciados em química e que os documentos institucionais do curso se constituem da mesma fragilidade. Nessa perspectiva, nota-se que para possibilitar a formação de um educador de química capacitado em dialogar com as questões étnico-raciais, cabe ao curso ampliar sua visão como lócus formador e não buscar a promoção da transformação social marginalizando a situação da população afro-brasileira.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS DUQUE DE CAXIASpt_BR
dc.subjectLei Federal 10.639/03.pt_BR
dc.subjectLicenciatura em Química - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectCultura Afro-brasileira.pt_BR
dc.subjectCultura Africanapt_BR
dc.subjectProfessor - Formação - Perfilpt_BR
dc.subjectLicenciatura em química - Campus Duque de Caxias.pt_BR
dc.titleO professor formador do curso de licenciatura em química do IFRJ Campus Duque de Caxias e sua contribuição para implementação da Lei Federal 10.639/2003pt_BR
dc.contributor.authorMarques, Bruno Clemente Brandão
dc.typeTCCpt_BR


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