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dc.date.accessioned2025-06-05T16:17:58Z
dc.date.available2025-06-05T16:17:58Z
dc.date.issued2024
dc.identifier.citationCOSTA, Raquel Mattos Gonçalves da; ARRIAL, Roberto Ternes. Contribuições da educação não formal destinada ao campesinato para a popularização da ciência. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Divulgação Científica), Instituto Federal do Rio de Janeiro, Mesquita, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/1491
dc.description.abstractA Popularização da Ciência (PC) é uma área em constante atualização, tanto em relação aos referenciais teóricos, quanto às práticas desenvolvidas, imbricada ao contexto social e ao desenvolvimento científico e tecnológico. Frente à persistência e agravamento das diferentes crises socioambientais, é necessário que a Popularização da Ciência inclua novas práticas e discursos orientados por uma visão crítica, buscando enfrentá-las, em uma perspectiva do pleno exercício da cidadania. As práticas do campo da Agroecologia buscam o enfrentamento das crises socioambientais e podem ser um campo fértil de aprendizado para a PC. Por meio de uma pesquisa qualitativa, exploratória e bibliográfica, buscamos explorar as aproximações e distanciamentos entre a PC e a Educação não formal em Agroecologia direcionada a trabalhadores do meio rural, com foco na extensão rural sob a Metodologia Campesino a Campesino (MCaC). A partir disso, identificamos como este diálogo pode contribuir com a PC, fortalecendo a troca com os saberes populares e o enfrentamento das crises socioambientais. Inicialmente, fizemos um levantamento bibliográfico sobre as experiências da MCaC nos periódicos organizados pela Associação Brasileira de Agroecologia. A aplicação de critérios de inclusão e exclusão resultou em um corpus com 39 artigos. A partir disso, o percurso metodológico foi orientado pela Análise Textual Discursiva. Por meio de uma pré-análise, extraímos dos artigos sete conceitos a serem investigados no corpus. Para cada conceito foram estabelecidas as respectivas unidade teórica, elaborada a partir de consulta a referenciais teóricos, e unidade empírica, revisitando o corpus em uma leitura contextual mais ampla e aprofundada de cada conceito. Consolidamos, por análise interpretativa de ambas unidades, as categorias iniciais para cada um dos conceitos, o que nos permitiu encontrar semelhanças e diferenças entre PC e MCaC. Com base nessas comparações, elaboramos um metatexto abordando aspectos da MCaC que podem contribuir com a PC. Nossos achados estão centrados na valorização do protagonismo e nos saberes do público pelo divulgador científico, reconhecendo o indivíduo como sujeito social que busca constituir sua identidade e emancipação e que deve ser atuante na proposição e resolução de seus problemas concretos. De modo geral, encontramos que mesmo com as semelhanças, a PC pode incorporar diversas práticas da MCaC, principalmente, o “agricultor-farol”, o diálogo horizontal e a experimentação pelo público. Nestes novos intercâmbios, o público se torna o sujeito central e também multiplicador de diferentes saberes. A partir disso, é construída uma ampla rede de saberes e pode ser criada uma identidade comunitária que reflita as questões da realidade local, contribuindo para o enfrentamento de diversas crises socioambientais.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS MESQUITApt_BR
dc.subjectDivulgação Científica;pt_BR
dc.subjectExtensão Rural;pt_BR
dc.subjectMetodologia campesino;pt_BR
dc.subjectEducação ambiental crítica;pt_BR
dc.titleContribuições da educação não formal destinada ao campesinato para a popularização da ciência.pt_BR
dc.contributor.authorCosta, Raquel Mattos Gonçalves da
dc.contributor.authorArrial, Roberto Ternes
dc.typeTCCpt_BR


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