Rompimento de barreiras atitudinais na formação de professores: uma proposta para a capela e trilho de ar.
Resumen
O Brasil conta com uma legislação muito ampla que garantem às pessoas com deficiências
(PCDs) acesso a todos os serviços básicos, fato que nos últimos anos tem auxiliado a
crescente tendência de promoção para elas. No que se refere a educação, a legislação
brasileira garante o direito do deficiente de se matricular em estabelecimentos de ensino,
garante à acessibilidade em todos os espaços e, mais recentemente, passou a destinar cotas
para vagas em instituições de ensino. Com esse tipo de ação afirmativa, é natural que haja
um aumento no número de PCDs ingressando em todos os níveis escolares, inclusive, no
ensino superior. Os cursos de formação de professores da área de Ciências Exatas e da Terra
não estarão de fora dessa nova realidade, assim, este trabalho desenvolve propostas que
mostrem aos professores que é possível propor ideias simples e de baixo custo para dar
autonomia a seus alunos com mobilidade reduzida de membros inferiores na realização de
atividades experimentais no laboratório. As propostas indicadas são para a realização do
experimento do trilho de ar e fazer uso da capela dentro dos laboratórios de Física e Química,
respectivamente. Para que essas propostas surtam efeitos, é primordial que o docente se
liberte de tabus e preconceitos que, muitas das vezes, o fazem ser omisso e negligente. Para
uma sondagem inicial da viabilidade das propostas foram feitas demonstrações para uma
amostra de docentes, que consistiram em um experimento do trilho de ar no em cima de duas
mesas para cadeirantes e exposição de uma maquete do laboratório de Química para simular
a utilização da capela por um cadeirante. Ao final das demonstrações, esses profissionais
responderam um questionário sobre suas experiências profissionais e/ou estudantis. As
respostas obtidas serviram como indicativos para futuros melhoramentos das propostas e
verificação da predisposição do docente em usar de alternativas que visam incluir o aluno com
deficiente.