dc.description.abstract | O autismo, conforme definido no Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais -
DSM V, é um distúrbio invasivo do desenvolvimento caracterizado por desafios
na interação social, déficits na comunicação verbal, interesses restritos e
comportamentos repetitivos. O transtorno é classificado em três níveis de
gravidade: leve, moderado e severo. Este estudo explora o impacto do autismo
no processo de ensino-aprendizagem e a relevância da Neuroeducação para
criar ambientes educacionais inclusivos.
A pesquisa revisa a literatura recente sobre práticas pedagógicas para alunos
com Transtorno do Espectro Autista (TEA), destacando a importância de
abordagens individuais e adaptativas. A inclusão educacional é crucial, e a
formação continuada de professores é essencial para lidar com as necessidades
específicas desses alunos. A abordagem interacionista de Vigotsky é aplicada,
enfatizando a importância do ambiente social e cultural no desenvolvimento
cognitivo.
A Neuroeducação surge como um campo que combina neurociência e práticas
pedagógicas para otimizar o aprendizado, considerando as particularidades do
cérebro dos alunos com TEA. O estudo identificou que a adaptação dos
currículos e a capacitação dos professores são fundamentais para promover a
inclusão efetiva desses alunos no sistema educacional regular.
Metodologicamente, a pesquisa incluiu uma revisão de artigos publicados nos
últimos dez anos em revistas como a Revista Brasileira de Educação Especial,
a Revista Educação Especial e Revista Brasileira de Psicologia e Educação. A
análise desses estudos destacou a necessidade de estratégias pedagógicas
específicas e a importância de práticas inclusivas que considerem as
características neurodivergentes dos alunos com TEA.
Os resultados reforçam a necessidade de estratégias pedagógicas diferenciadas
e a capacitação contínua dos educadores para lidar com as particularidades dos
alunos com TEA. A integração de tecnologias e metodologias de gamificação foi
apontada como uma forma eficaz de apoiar o aprendizado desses alunos.
Em conclusão, o estudo sugere que a formação contínua de professores e a
adaptação curricular são essenciais para a inclusão eficaz dos alunos com
autismo no ensino regular, contribuindo para um ambiente educacional mais
inclusivo e equitativo. | pt_BR |