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dc.date.accessioned2025-05-13T19:39:24Z
dc.date.available2025-05-13T19:39:24Z
dc.date.issued2023
dc.identifier.citationMATOS, Letícia Mota Candal de. Avaliação da mutagenicidade e citotoxicidade de complexos metálicos de azóis com atividade anti-Sporothrix spp. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) – Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/1425
dc.description.abstractA esporotricose, causada por fungos do gênero Sporothrix, é uma zoonose de alta incidência em regiões tropicais, sendo endêmica no Brasil, principalmente no Estado do Rio de Janeiro. Embora essa micose subcutânea seja uma doença reconhecida há mais de um século, ainda possui poucas opções de tratamento, frequentemente associadas a casos de resistência e falha terapêutica, ademais dos diversos efeitos adversos e restrições. Desta forma, a pesquisa sobre novas opções quimioterápicas se faz necessária, buscando agentes mais seguros e eficazes para o tratamento da doença. Estudos recentes têm investigado a ação de derivados azólicos complexados a metais de transição, buscando observar um efeito sinérgico nessa combinação, potencializando a ação do fármaco. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a mutagenicidade e citotoxicidade in vitro dos complexos metal-azol MNJA-77 e MNR10V2, visando identificar uma alternativa terapêutica potencial de maior seletividade para a esporotricose. O potencial mutagênico foi avaliado através do teste de Ames, na presença e ausência de ativação metabólica, nas cepas TA97a, TA98, TA100, TA102 e TA1535 de Salmonella enterica sorovar Typhimurium. Para avaliação do potencial citotóxico foram empregadas linhagens celulares de hepatocarcinoma humano HepG2 e fibroblastos embrionários de camundongo BALB/3T3 clone A31 nos ensaios de WST-1 e LDH. Na presença de ativação metabólica, o composto MNJA77 induziu citotoxicidade nas concentrações a partir de 0,05 μM para TA1535, concentrações de 0,5 e 5 μM para TA97a e na concentração de 5 μM para TA98. Para o composto MN-R10V2, na presença de ativação metabólica, foi possível observar citotoxicidade na concentração de 5 μM para cepa TA100 e nas concentrações a partir de 0,005 μM para TA97a. MN-R10V2 também induziu citotoxicidade na ausência de ativação metabólica, apenas na concentração de 5 μM para a cepa TA97a. Os ensaios realizados com os complexos MNJA-77 e MN-R10V2 mostraram que não houve detecção de mutagenicidade em nenhuma das cepas avaliadas na presença e ausência de ativação metabólica. Também não foram observados comportamentos dose-dependentes significativos para citotoxicidade. De forma geral, o complexo MNR10V2 se mostrou mais citotóxico nos ensaios de WST e LDH. Eventos citotóxicos foram mais observados nos ensaios de LDH, sugerindo dano por rompimento de membrana celular ou alteração de permeabilidade celular, mais relacionada a necrose. Em síntese, os compostos não apresentaram indícios de genotoxicidade e hepatotoxicidade em baixas concentrações, indicando os complexos metálicos como candidatos promissores na busca de antifúngicos mais seletivos para o tratamento da esporotricose.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJpt_BR
dc.subjectEsporotricosept_BR
dc.subjectDerivados azólicospt_BR
dc.subjectComplexos metálicospt_BR
dc.subjectCitotoxicidadept_BR
dc.subjectMutagenicidadept_BR
dc.titleAvaliação da mutagenicidade e citotoxicidade de complexos metálicos de azóis com atividade anti-Sporothrix spppt_BR
dc.contributor.authorMATOS, Letícia Mota Candal de
dc.typeTCCpt_BR


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