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dc.contributor.advisorPinheiro, Carolinne Linhares
dc.date.accessioned2025-04-07T19:06:15Z
dc.date.available2025-04-07T19:06:15Z
dc.date.issued2023
dc.identifier.citationVITORIO, Sylvia Gois Santos. Repercussões da pandemia de covid-19 nas ocupações de pré-escolares. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional), Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/1399
dc.description.abstractIntrodução: O desenvolvimento infantil é oportunizado pelo engajamento da criança em ocupações significativas em seu cotidiano. A implementação de medidas de distanciamento físico no ano de 2020, decorrente da pandemia de COVID-19, resultou em mudanças abruptas na rotina e na participação dos indivíduos em suas ocupações. Assim, a vivência do contexto pandêmico alterou as formas usuais de concretização das ocupações de crianças, o que pode ter prejudicado seu processo de desenvolvimento. Objetivo: Identificar as repercussões da fase inicial de pandemia de COVID-19 nas ocupações de pré-escolares. Métodos: Estudo descritivo, quantitativo e transversal, realizado com 35 familiares responsáveis por crianças com 3 anos de idade, residentes no município do Rio de Janeiro. Foi utilizado questionário online, autoaplicável, para investigar as modificações na rotina das ocupações infantis de alimentação, sono, brincar, lazer, interação social, atividade física e atividades em telas, referentes ao período de março a junho de 2020. Resultados: Observou-se modificações na rotina de todas as ocupações investigadas. Houve ausência (40%) e diminuição considerável (37,1%) do contato presencial da criança com seus pares, bem como com parentes próximos (31,4% e 45,7%, respectivamente). O lazer sofreu alterações (97,1%) e se tornou menos frequente, mais restrito e voltado ao uso de telas. O brincar também foi afetado (91,4%), destacando-se redução/ausência de brincadeiras em ambientes externos, maior demanda da presença do adulto para brincar, ausência de brincadeiras com pares e o maior tempo de brincadeira em eletrônicos. Com isso, houve aumento do tempo diário da criança em telas (88,6%). As alterações na alimentação (88,6%) envolveram maior dificuldade para manter a organização da rotina alimentar infantil, maior necessidade de ajuda da criança durante as refeições e as dificuldades na aceitação de alimentos. Nas mudanças concernentes às atividades físicas (80%), sobressaiu-se a redução da frequência e da variedade. O sono da criança se modificou para 68,6% dos participantes e foi mais reportada a mudança nos horários de sono e mais resistência da criança para dormir ou acordar. Discussão: A fase inicial da pandemia, de maior rigor nas medidas de distanciamento físico, gerou diversos tipos de restrição e alterou a rotina das famílias brasileiras. É provável que muitas crianças tenham experimentado o estado de interrupção ocupacional, o qual pode prejudicar sua saúde e bem-estar. As crianças tiveram que lidar com restrições importantes em suas ocupações e, consequentemente, com limitações na diversidade, quantidade e qualidade das oportunidades para o desenvolvimento infantil pleno. Considerações Finais: As crianças dos participantes vivenciaram diversas mudanças abruptas em suas ocupações cotidianas, que denotaram restrições e características principalmente negativas. Desse modo, é possível afirmar que a vivência do contexto pandêmico pode assumir a natureza de força despontencializadora do desenvolvimento infantil.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS REALENGOpt_BR
dc.subjectOcupaçãopt_BR
dc.subjectPandemiapt_BR
dc.subjectPré-escolarpt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectDesenvolvimento infantilpt_BR
dc.titleRepercussões da pandemia de covid-19 nas ocupações de pré-escolarespt_BR
dc.contributor.authorVitorio, Sylvia Gois Santos
dc.typeTCCpt_BR


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