Acessibilidade nos Centros e Museus de Ciências do Rio de Janeiro para pessoas com Transtorno do Espectro Autista.
Resumo
Este estudo investiga as estratégias de acessibilidade adotadas por três
Centros e Museus de Ciências no Rio de Janeiro para atender às necessidades
de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Utilizando uma
abordagem qualitativa, a pesquisa emprega entrevistas semi-estruturadas
como instrumento da pesquisa e a Análise de Livre Interpretação (ALI) como
ferramenta de análise. Ao examinar as entrevistas com gestores e
coordenadores de museus, como o Espaço Memorial Carlos Chagas Filho,
Casa da Ciência e Espaço Ciência Viva, identificamos uma conscientização
crescente sobre a importância da acessibilidade para indivíduos com TEA. No
entanto, constatou-se que as estratégias de acessibilidade ainda estão em
processo de desenvolvimento ou, em alguns casos, ausentes. Apesar dos
desafios estruturais e da necessidade de capacitação, os profissionais dos
museus demonstram interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre o
tema, ao mesmo tempo em que reconhecem as fragilidades em sua formação
e demonstram um compromisso em aprimorar práticas para garantir uma
experiência mais inclusiva e educativa para todos os visitantes, incluindo
aqueles com TEA.