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dc.contributor.advisorGomes, Anne Caroline Candido
dc.contributor.advisorSimas, Naomi Kato
dc.date.accessioned2024-08-27T19:30:33Z
dc.date.available2024-08-27T19:30:33Z
dc.date.issued2023
dc.identifier.citationMONTEIRO, Alan Lourenço Bastos. Alcamidas de Achillea millefolium e seu potencial antinociceptivo: Via estudos in silico de interação no sistema endocanabinoide. 66 f. Trabalho de Conclusão de Curso. Graduação em Farmácia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/998
dc.description.abstractAchillea millefolium é uma planta da família Asteraceae, originária da Europa e oeste da Ásia, e atualmente distribuída pelo mundo todo. No Brasil, essa planta é encontrada nas regiões de Mata Atlântica. Popularmente são realizadas infusões de suas partes aéreas nas quais são aplicadas em diferentes tratamentos, como, doenças do fígado, problemas respiratórios, dores, entre outros. Essa planta é rica em compostos bioativos, destacando-se as alcamidas, que são formadas biossinteticamente por uma porção ácido graxo e uma porção amino. As alcamidas apresentam grande semelhança com a anandamida, que é um ligante endógeno do sistema endocanabinoide: um sistema complexo, utilizado no tratamento de diversas patologias, como ansiedade, depressão e na percepção da dor. Ele é composto pelos receptores CB1 e CB2, e quatro ligantes endógenos, dentro eles, os mais importantes são: a anandamida e o 2-araquidonilglicerol. O sistema endocanabinoide tem sido de grande importância para o tratamento da dor, haja vista que grande parte dos tratamentos são realizados com opioides, antidepressivos e anticonvulsivantes, que apresentam uma série de efeitos adversos. Com isso, houve o interesse de estudar novos alvos para dor, realizandose um estudo de docking nos receptores CB1 e CB2. Portanto, o objetivo deste trabalho é realizar uma investigação fitoquímica das raízes de Achillea millefolium, bem como avaliar suas alcamidas em receptores canabinoides CB1 e CB2 por meio de estudos in silico de ancoragem molecular. A partir dos experimentos foram encontradas as alcamidas: isobutilamida do ácido undeca-2E-4E-dieno-8,10- diinoico; piperidinamida do ácido deca-2E,4E,dieno-8,10-diinoico, isobutilamida do ácido deca 2E,4E-8Z-trienoico, isobutilamida do ácido deca-2E-4E-dienoico; piperidinamida do ácido deca 2E,4E-dienoico na partição em hexano do extrato hidroalcoolico das raízes da A.millefolium. Após identificadas, essas alcamidas foram avaliadas em CB1 e CB2 e foi observada interação com aminoácidos Phe268, Cys386, Trp279, Val196, Phe170, Met103, leu359, Phe102, Leu193 importantes para CB1, assim como a anandamida, para CB2 também foram visto interações com os aminoácidos Phe117,Phe183,Phe91, Phe94, His95, Val113, podendo se destacar a alcamida piperidinamida do ácido deca-2E,4E,dieno-8,10- diinoico que teve a melhor interação com CB1 com energia de -7,5kcal/mol e a piperidinamida do ácido deca-2E,4E,dieno-8,10-diinoico e a piperidinamida do ácido deca 2E,4E-dienoico para CB2 com energias de -8,4kcal/mol e -7,9kcal/mol, respectivamente. Diante dos resultados, foi possível detectar as alcamidas por meio da técnica CLAE-ESI-EM e observou-se um potencial nas alcamidas da espécie Achillea millefolium para o tratamento da dor. Como perspectivas futuras se pretende dar continuidade na elucidação estrutural, aplicando as técnicas EM-EM e isolamento das alcamidas desta espécie.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS REALENGOpt_BR
dc.subjectDockingpt_BR
dc.subjectancoragem molecularpt_BR
dc.subjectdorpt_BR
dc.subjectalquilamidaspt_BR
dc.subjectnocicepçãopt_BR
dc.subjectcanabinoidespt_BR
dc.titleAlcamidas de Achillea Millefolium e seu potencial antinociceptivo: via estudos in silico de interação no sistema endocanabinoide.pt_BR
dc.contributor.authorMonteiro, Alan Lourenço
dc.typeTCCpt_BR


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