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dc.contributor.advisorBraga, Raquel Rennó
dc.contributor.advisorSoares, Janaína Dória Líbano
dc.date.accessioned2024-08-20T01:00:08Z
dc.date.available2024-08-20T01:00:08Z
dc.date.issued2022
dc.identifier.citationMARTINS, Monique Daiane Andrade. Uso da azitromicina e ivermectina durante a pandemia de covid-19: uma revisão sistemática da literatura. 57 f. Trabalho de Conclusão de Curso, (Bacharelado em Farmácia), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/975
dc.description.abstractA covid-19 é uma doença que afeta principalmente o sistema respiratório e é causada pelo vírus SARS-CoV-2. Foi declarada uma pandemia pela OMS em 11 de março de 2020, tornando-se um dos maiores desafios do século XXI, pois atingiu a população mundial de forma devastadora, gerando muitos impactos na vida da população. Quanto ao tratamento da doença, durante a fase inicial da pandemia, passaram a utilizar medicamentos já existentes, a fim de serem reposicionados, para tentar tratar a covid-19, como é o caso da azitromicina e ivermectina. Evidências de alguns ensaios clínicos posteriores não revelaram benefícios clínicos significativos em qualquer cenário, com o risco de efeitos adversos, entretanto, os medicamentos continuam sendo amplamente utilizados. Portanto, o objetivo deste estudo é levantar evidências disponíveis sobre o uso da Azitromicina e Ivermectina para tratamento da covid-19 durante a pandemia, bem como possíveis efeitos adversos e interações medicamentosas dos mesmos. Desta forma, foi realizada uma revisão sistemática da literatura, utilizando a base de dados PubMed, entre o período de abril/2022-agosto/2022, com uma estratégia de busca definida, utilizando palavras-chaves como covid-19; SARS-CoV-2; Azithromycin; Ivermectin; “Adverse effetc*”; toxicity; “covid-19 pandemic”. Num total de 59 estudos fornecidos pela busca, 28 foram selecionados para a construção desta revisão, sendo 2 ensaios clínicos, 3 revisões sistemáticas e 23 revisões de outros tipos. Além disso, dos 28 estudos utilizados, a maioria foi publicado no ano de 2020 (14), enquanto 9 em 2021 e 5 em 2022. Foi possível identificar que os medicamentos azitromicina e ivermectina não apresentam evidências suficientes de eficácia para o tratamento da covid-19 e por isso não devem ser utilizados, além de apresentarem alto risco de viés. Ademais, foram relatadas a ocorrência de efeitos adversos e interações medicamentosas com a utilização de ambos os medicamentos. Para a azitromicina, os principais efeitos adversos relatados foram prolongamento do intervalo QT, arritmias e TdP, enquanto para a ivermectina foram erupções cutâneas, dor de cabeça, diarreia e tontura. Quanto às interações medicamentosas, para a azitromicina, a principal relatada foi com medicamentos que prolonguem o intervalo QT, enquanto para a ivermectina foi com medicamentos substratos da enzima CYP3A4. Portanto, a análise realizada neste trabalho reforça a importância de uma avaliação adequada dos trabalhos publicados na literatura científica, fazendo-se necessário cada vez mais trabalhos que busquem, também, avaliar a qualidade das evidências que estão sendo utilizadas. Além disso, o farmacêutico desempenha na sociedade uma função importantíssima no cuidado cotidiano da população, difundindo informações seguras e orientando quanto ao uso racional e adequado dos medicamentos e seus efeitos indesejáveis, podendo evitar prejuízos à saúde.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS REALENGOpt_BR
dc.subjectCovid-19; azitromicina; ivermectina.pt_BR
dc.titleUso da azitromicina e ivermectina durante a pandemia de covid-19: uma revisão sistemática da literatura.pt_BR
dc.contributor.authorMartins, Monique Daiane Andrade
dc.typeTCCpt_BR


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