dc.description.abstract | Nas últimas décadas o processo de envelhecimento populacional vem aumentando, em especial em países subdesenvolvidos como o Brasil. Devido a uma maior exposição a fatores de risco, essa população está mais vulnerável a sofrer alterações em sua função cognitiva, que podem gerar implicações nos mecanismos de linguagem, aprendizagem, atenção, raciocínio, percepção e praxia. Nessa nova demanda torna-se necessária uma reestruturação dos cuidados em saúde voltados à população idosa, que agora devem priorizar capacitações da equipe destinada à assistência a idosos. E nessas condições temos o surgimento das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), que podem ser financiadas por ações religiosas, pelo governo, ou pelos próprios idosos e familiares. As ILPIs por não serem instituições de saúde, muitas vezes não possuem uma equipe de saúde especializada em prevenir tais deficiências, porém servem como um ambiente voltado ao cuidado dessa população. O presente estudo tem como objetivo relatar o impacto de atividades que estimulam os processos cognitivos em idosos institucionalizados, no setor privado, no município do Rio de Janeiro. As atividades foram realizadas em duas Instituições de Longa Permanência de Idosos no município do Rio de Janeiro, de junho de 2021 a junho de 2022. ILPIs com perfis distintos, sendo o trabalho desenvolvido no modelo presencial e no modelo remoto. As ações que foram realizadas de promoção da saúde, tiveram como objetivo aumentar a qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Através de estratégias de educação em saúde, que possibilitaram ao idoso construir conhecimentos individuais e coletivos, de forma a adquirir um maior protagonismo em seu cuidado em saúde. Diante disso, essa experiência de estimulação dos processos cognitivos trouxe uma melhoria notável na autoestima desses indivíduos. Além de fomentar o vínculo entre os participantes e para com os profissionais presentes, promovendo troca de experiências. | pt_BR |