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dc.contributor.advisorReis, Felipe José Jandre dos
dc.date.accessioned2024-08-15T14:58:31Z
dc.date.available2024-08-15T14:58:31Z
dc.date.issued2022
dc.identifier.citationRANZATTO, Amanda Dutra da Silva. Conhecimento e preferência de profissionais de saúde e pacientes sobre escalas para medir a intensidade da dor: um estudo transversal. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia), Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/962
dc.description.abstractIntrodução: A medida objetiva da intensidade da dor pode ser realizada por diversos instrumentos, incluindo a Escala de Faces Revisada (FPS-R), Escala de Avaliação Verbal (VRS), Escala de Avaliação Numérica (NRS) e Escala Visual Analógica (VAS). No entanto, existem poucas informações sobre o conhecimento e a preferência desses instrumentos por profissionais de saúde e pacientes. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento e a preferência dos profissionais de saúde e dos pacientes em relação às escalas usadas para medir a intensidade da dor. Métodos: Este estudo transversal foi composto por profissionais de saúde e por pacientes com dor musculoesquelética. Para serem incluídos no estudo, os profissionais deviam tratar pessoas com dor em sua prática clínica, sendo recrutados por meio de redes sociais e convidados a responder a um questionário online incluindo informações sociodemográficas e profissionais e de conhecimento e preferência de escalas para mensurar a intensidade da dor. Foram incluídos pacientes com idade superior a 18 anos, com dor musculoesquelética, recrutados dos ambulatórios de um hospital universitário e de uma Clínica Escola e por meio de mídias sociais. A entrevista com os pacientes foi realizada presencialmente e adaptada para ser realizada por videochamada. Os participantes foram questionados sobre o conhecimento e a preferência dos instrumentos FPS-R, VRS, NRS e VAS. Os dados foram apresentados por meio de análise descritiva. O teste Qui-quadrado foi realizado para análise de ajuste comparando as taxas de preferência para as escalas. Resultados: O estudo consistiu em 390 profissionais de saúde (média de idade = 35,2, DP = 7,79 anos; experiência média = 10,5, DP = 7,44 anos) e 94 pacientes com dor musculoesquelética (duração média da dor = 81, DP = 121 meses) com intensidade média da dor = 5,5/10 (DP=2,5). Dos profissionais de saúde que relataram conhecer escalas de dor (n=365; 94%), 12% relataram não saber diferenciar cada escala e 30% não tinha certeza em relação à diferença entre elas. A NRS foi a escala de dor mais utilizada (53%) e preferida (51%) seguida da EVA (uso = 35%, preferência = 39%). Os profissionais de saúde (39%) acreditam que a escala NRS é a mais preferida pelos pacientes. Em relação ao conhecimento dos pacientes sobre as escalas de dor, 85% relataram não conhecer o FPS-R, 83% a VAS, 80% a VRS e 66% a NRS. 66% dos pacientes relataram não saber os objetivos das escalas. Depois de explicados, os pacientes relataram sua preferência da seguinte forma: FPS-R (46%), NRS (24%), (22%) VRS e VAS (7%). O teste do Qui-quadrado para análise de ajuste indicou uma diferença estatisticamente significativa nas preferências de escala para a amostra (Qui-quadrado (3) = 28, p < 0,001). Pacientes com baixa escolaridade preferem a FPS-R (Qui-quadrado (1) = 6,57, p=0,01) e aqueles com maior escolaridade preferem a NRS (Qui-quadrado (1) = 5,13, p=0,02). Conclusão: Os achados indicam uma incongruência entre a escala de dor mais utilizada e preferida pelos profissionais de saúde e àquela preferida pelos pacientes. O FPS-R deve ser considerada a primeira escolha para avaliar a intensidade da dor em amostras com características semelhantes.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS REALENGOpt_BR
dc.subjectDorpt_BR
dc.subjectDor musculoesqueléticapt_BR
dc.subjectIntensidade de dorpt_BR
dc.subjectAvaliação da dorpt_BR
dc.titleConhecimento e preferência de profissionais de saúde e pacientes sobre escalas para medir a intensidade da dor: um estudo transversal.pt_BR
dc.contributor.authorRanzatto, Amanda Dutra da Silva
dc.typeTCCpt_BR


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