| dc.description.abstract | O ambiente de internação hospitalar, sobretudo os Centros de Terapia Intensiva (CTI), são espaços de atendimento a pacientes críticos com equipamentos de alta complexidade. Requerem uma equipe multidisciplinar qualificada, incluindo o terapeuta ocupacional, a fim de prevenir e minimizar as repercussões físicas, cognitivas, emocionais, sensoriais e sociais causadas pela doença e pelo período de hospitalização, que podem refletir na participação e desempenho nas atividades de vida diária e atividades instrumentais de vida diária. Este trabalho tem como objetivo evidenciar as particularidades da atuação da terapia ocupacional em um CTI, tendo as experiências de estágio como norteadoras, bem como explicitar as potencialidades e os desafios encontrados durante a prática. Este estudo trata-se de um relato de experiência de um estágio realizado em um CTI da rede pública do Rio de Janeiro, na área de terapia ocupacional, durante os meses de maio a dezembro de 2021. Estes dados foram obtidos a partir do quantitativo mensal, trimestral e semestral dos atendimentos e indicou que os procedimentos de maior frequência da terapia ocupacional foram escuta, orientação e posicionamento no leito, que chegaram a aumentar em cerca de 50% com a chegada de duas estagiárias. As experiências aqui descritas possibilitaram pensar criticamente na atuação da terapia ocupacional, observar e aprender sobre os processos de trabalho dentro de um CTI e desenvolver reflexões diversas sobre humanização, valorização profissional e trabalho em equipe multidisciplinar. Espera-se que esse trabalho possibilite melhor compreensão do papel da terapia ocupacional na terapia intensiva e desperte interesse em outros acadêmicos sobre a área hospitalar. | pt_BR |
