Atuação do terapeuta ocupacional em ambulatório infanto juvenil: um relato de experiência

Abstract

O desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) é consequência de um conjunto de fatores biológicos, é influenciado pelo ambiente externo e os estímulos deste ambiente podem causar prejuízos no amadurecimento da criança. Os riscos de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (ADNPM) estão intimamente relacionados a fatores tais como: prematuridade, desnutrição, déficits neurológicos, alterações genéticas, prejuízos na saúde materna e intercorrências durante o parto e no pós parto. O ADNPM pode levar à incapacidade funcional e, consequentemente, as crianças não se desenvolverão conforme os marcos esperados para cada faixa etária da infância. Como método de trabalho, realizou-se um relato de experiência a partir de observações vivenciadas em estágio em terapia ocupacional. O terapeuta ocupacional (TO) tem nos ambulatórios de atendimento a crianças e jovens, papel relevante na participação de ações de implementação de assistência humanizada e nas reuniões de equipe, para discutir sobre a população atendida. Esse profissional pode utilizar-se das brincadeiras como estratégias para alcançar e favorecer o desempenho ocupacional das crianças, desenvolver as habilidades correspondentes a sua faixa etária, integrando, dessa forma, a brincadeira, o brinquedo, o desenvolvimento do brincar. O objetivo do presente estudo é relatar as experiências vivenciadas nos atendimentos terapêuticos ocupacionais em ambulatório infantil de um Hospital Federal do Rio de Janeiro. Por meio deste relato foi possível conhecer, através das evidências científicas produzidas por terapeutas ocupacionais, o trabalho desenvolvido em diversos lugares do Brasil e compreender a importância da construção e divulgação da terapia ocupacional e os benefícios que ela proporciona às crianças que apresentam atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor.