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Estudo da refratariedade a glicocorticoides em modelo murino de asma.

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Martielle Andressa Silva Medeiros (1.835Mb)
Data
2021
Autor
Medeiros, Martielle Andressa Silva
Metadata
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Resumo
A asma é definida como uma doença crônica do sistema respiratório, caracterizada pela presença de graus variáveis de inflamação crônica e remodelamento pulmonar, tratada preferencialmente com uso regular de glicocorticoides inalatórios. Dentre as classificações da doença, a asma grave é aquela em que os pacientes apresentam uma resposta reduzida ou não respondem ao tratamento medicamentoso, e apesar de compreender uma menor parcela de pacientes asmáticos (5-10%) é a que oferece maior risco de morte em decorrência da doença. Sabendo que uma parcela de pacientes asmáticos graves é refratária a glicocorticoides e que a refratariedade é uma importante barreira no tratamento da asma, estudos direcionados a condição de insensibilidade a glicocorticoides são necessários. Entretanto, é essencial que se desenvolvam modelos animais que mimetizem as características comuns da asma humana, para que seja possível estudar os mecanismos relacionados a fisiopatologia da doença, além de elucidar os mecanismos envolvidos na refratariedade a glicocorticoides. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi estudar o desenvolvimento da refratariedade a glicocorticoide em modelo de asma crônica. Para indução dessa resposta inflamatória alérgica, camundongos A/J machos foram sensibilizados duas vezes com ovoalbumina (OVA) (50 μg/5mg de hidróxido de alumínio) por via subcutânea, com uma semana de intervalo entre as sensibilizações. Após sete dias da última sensibilização, os animais foram desafiados com o mesmo alérgeno por instilação nasal (50 μg/25μL), 1 vez por semana, durante 4 semanas (protocolo de asma sensível a glicocorticoides) ou 9 semanas (protocolo de asma refratária a glicocorticoides) seguidas. O tratamento inalatório com budesonida (7,5 mg/mL) ocorreu a partir da terceira semana de desafio, 1 hora antes de cada exposição a OVA, enquanto as análises foram realizadas 24 h após a última provocação antigênica. Foram avaliados os seguintes parâmetros: hiper-responsividade das vias aéreas, produção de muco, remodelamento tecidual, quantificação dos níveis das citocinas IL-4, IL-13, das quimiocinas eotaxina-1 e eotaxina-2, atividade da enzima catalase (CAT) e produção de malondialdeído (MDA). Resultados: Os camundongos desafiados com OVA apresentaram respostas de hiper-reatividade e remodelamento das vias aéreas comparado com animais desafiados com salina, nos níveis de citocinas e quimiocinas inflamatórias e MDA, além de apresentarem redução da atividade de catalase, em ambos os protocolos avaliados. Os animais submetidos à condição de 4 provocações com alérgeno demonstraram sensibilidade ao tratamento com budesonida. Em contrapartida, os animais que passaram por um maior número de desafios antigênicos (9 semanas) tornaram-se resistentes ao tratamento com o glicocorticoide. Em conjunto, estes resultados sugerem que os animais A/J desenvolvem diversas características da fisiopatologia da asma, e conforme vão sendo desafiados se tornam refratários ao tratamento com o glicocorticoide. Este modelo experimental pode ser uma ferramenta importante para estudar os mecanismos relacionados à resistência a glicocorticoide, além de poder ser utilizado para a triagem de novos fármacos com potencial efeito anti-inflamatório para o tratamento da asma grave refratária a glicocorticoides.
URI
https://hdl.handle.net/20.500.12083/916
Collections
  • Ciências da Saúde

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