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dc.contributor.advisorSilva, Juliana Ribeiro Manhães da
dc.date.accessioned2024-05-16T17:18:41Z
dc.date.available2024-05-16T17:18:41Z
dc.date.issued2020
dc.identifier.citationCAMPOS, Thais Barbosa Siqueira. Automedicação entre docentes de uma Instituição Pública de Ensino no município do Rio de Janeiro. 56 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia), Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/821
dc.description.abstractDurante anos a Organização Mundial da Saúde (OMS) incentiva o uso racional de medicamentos através de ações de promoção de saúde. No entanto ainda é muito comum a prática de automedicação entre a população. A OMS considera a automedicação como um importante recurso de saúde pública no Sistema de Saúde, desde que haja melhoria no conhecimento geral das pessoas. Neste caso o farmacêutico tem um papel fundamental no aconselhamento quanto ao uso racional de medicamentos. A prática de automedicação pode mascarar doenças mais graves, causar reações adversas, intoxicações medicamentosas e até a morte do indivíduo. Essa prática tem se tornado muito comum na vida de docentes, que sofrem diariamente com as condições de trabalho e desprestígio social da profissão. Esses profissionais ainda sofrem com os agravos de saúde, associados às exigências da atividade docente, que vão desde problemas de voz, passando por Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), e chegando aos quadros de depressão, estresse e Burnout. O cotidiano profissional docente tem gerado sentimentos de desilusão e desencantamento com a profissão, indicando o quanto os docentes estão vulneráveis ao estresse. A automedicação tem sido uma forma de atenuar os efeitos prejudiciais dessas condições sobre a saúde. Levando em consideração os riscos que a automedicação pode causar no docente é necessário identificar os fatores laborais associados a essa prática. Objetivos: identificar a prática de automedicação entre docentes do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ); descrever características sócio demográficas, de exercício da docência e de saúde de uma amostra de docentes em atividade no IFRJ, campus Realengo; estimar a frequência de automedicação entre os docentes nos últimos 7 dias; descrever os motivos citados pelos docentes para a automedicação; identificar as classes de fármacos mais utilizadas pelos docentes; testar a hipótese de associação entre as formas de indicação do medicamento (prescrição x automedicação) e características do padrão de uso. Metodologia: Estudo transversal conduzido no período de setembro a dezembro de 2019 com docentes em atividade no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), lotados no campus Realengo. Foi conduzida uma análise descritiva no software R. A comparação das proporções entre os grupos de interesse foi realizada por meio do Teste Exato de Fischer. Resultados: Através dos dados obtidos ficou evidente que cerca de metade dos docentes do IFRJ lotados no campus Realengo realizam automedicação. Os analgésicos e os agentes que atuam no sistema renina angiotensina representaram a classe mais utilizada entre os que fizeram automedicação e os que utilizaram apenas medicamentos prescritos, respectivamente. Entre os motivos destacou-se o alívio de dores para os medicamentos utilizados por automedicação e combate a doenças para os medicamentos prescritos. Conclusão: O trabalho docente é um gerador de estresse referidos pelos docentes deste estudo e uma válvula de escape pode ser a automedicação. Desta forma é evidente a necessidade da promoção do uso racional de medicamentos e a criação de estratégias para prevenção de doenças e promoção de cuidados à saúde dos trabalhadores em educação.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS REALENGOpt_BR
dc.subjectAutomedicação; saúde do trabalhador; docente.pt_BR
dc.titleAutomedicação entre docentes de uma Instituição Pública de Ensino no município do Rio de Janeiro.pt_BR
dc.contributor.authorCampos, Thais Barbosa Siqueira
dc.typeTCCpt_BR


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