| dc.description.abstract | Com este trabalho, busco entender a construção da interdisciplinaridade por meio da análise
comparativa dos itens avaliativos de múltipla escolha de dois instrumentos de avaliação, a
saber: o Exame de Qualificação da UERJ e a Prova de Conhecimentos Gerais da UNESP,
ambos para o ingresso em 2020. Este estudo se insere no âmbito da Linguística Aplicada,
com base na Linguística das Linguagens Especializadas e na Educação. Por essa razão, o
trabalho compreende três eixos teóricos: a linguagem (BAKHTIN, 1997; KOCH E ELIAS,
2008; LIMA, 2018; 2019); a interdisciplinaridade (FAZENDA, 2008; YARED, 2008; FAZENDA
et al., 2010; BRASIL, 2013; MEDEIROS, 2019); e, a avaliação (HOFFMAN, 1994; LUCKESI
1998; 1999; SILVA 2003; ESTEBAN, 2009; BARROS, 2014; BAUER et al., 2015). A partir
desse estudo, reflito sobre como a interdisciplinaridade em exames de acesso às Instituições
de Ensino Superior (IES) pode interferir na realidade do ensino/aprendizagem tanto de
docentes, quanto de discentes do Ensino Básico. Com as análises, percebi que os itens
apresentam configurações variadas de interdisciplinaridade. Contudo, verifiquei, com base
nas propostas afirmadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
(BRASIL, 2013), que os projetos disponíveis para a implementação da interdisciplinaridade,
por si só, em sala de aula não dão conta da complexidade das formatações elaboradas nos
vestibulares analisados. Logo, para uma prática mais efetiva, é preciso pensar alternativas
didáticas para que essa lacuna seja preenchida. | pt_BR |