Incidência de erros pré-analíticos em exames laboratoriais: impactos e consequências para os pacientes.
Resumo
Um laboratório de análises clínicas está exposto a diversos tipos de erros, com a maior parte
ocorrendo na fase pré-analítica. Frequentemente resultam de falhas em processos como a
coleta, identificação, transporte e armazenamento de amostras, que são essenciais para a
precisão dos resultados. Esses erros, comumente causados por falhas no treinamento ou na
comunicação, podem resultar em diagnósticos equivocados ou tardios, impactando
diretamente a qualidade do cuidado ao paciente. As consequências vão desde problemas
simples, como a necessidade de repetir exames, até impactos graves, como terapias
inadequadas, comprometendo a saúde e a segurança dos pacientes e elevando os gastos do
sistema de saúde. Vale ressaltar a importância da criação de protocolos voltados à integridade
dos resultados laboratoriais para melhorar a qualidade desses serviços e minimizar o risco de
erros. Por isso, é importante que haja a implementação de medidas eficazes com o propósito
de reduzir essas falhas. Dessa forma, este trabalho propôs uma revisão bibliográfica para
investigar e mapear os principais erros pré-analíticos cometidos em um ambiente laboratorial.
As buscas foram realizadas nas plataformas digitais Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),
Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, tendo o período de busca
estabelecido entre 2011 e 2024. Tendo como objetivo identificar as etapas com maior
incidência de erros pré-analíticos em hospitais e clínicas, analisar suas causas e discutir
soluções para minimizá-los, promovendo a segurança dos pacientes por meio de diagnósticos
e tratamentos adequados. Entre os principais erros encontrados neste estudo, estão
hemólise, amostra insuficiente e amostra coagulada. Dessa forma, a padronização de
procedimentos, o treinamento constante das equipes e a colaboração entre todos os
envolvidos são essenciais para assegurar a correta execução das etapas pré-analíticas.