Aprimoramento nutricional das fórmulas infantis para recém-nascido na última década: uma revisão
Resumo
Desde o momento intrauterino ao extrauterino o feto ou bebê, respectivamente,
necessitam de nutrientes para sua sobrevivência e repercussão da vida humana.
Embora após o nascimento haja o aleitamento materno para suprir as necessidades
do recém-nascido, nem sempre essa expectativa de produção de leite é atendida pelo
corpo da mãe, seja por fatores fisiológicos, emocionais ou por alguma fatalidade, por
exemplo. Deste modo, tornou-se necessário uma nova via para nutrir o neonato e,
com isso veio à tona formas primitivas de substituição ao leite materno como chás,
papas, leite de vaca, vinhos e mel, até que se chegou às fórmulas infantis com
composições centesimais adequadas e disponibilizadas em supermercados e
farmácias. Assim, este projeto de pesquisa tem por objetivo mostrar a evolução na
oferta de nutrientes ao recém-nascido em posição de vulnerabilidade e,
consequentemente, seus benefícios ao mesmo. Por isso, partindo do olhar macro da
imprescindível alimentação do bebê ao olhar micro de atender as necessidades
nutricionais específicas. Para alcançar os objetivos propostos, foi feito um
levantamento histórico e de suas políticas públicas que apoiaram diretamente o
processo de aprimoramento dessas fórmulas demonstrando os ganhos aos recémgerados sem amamentação materna, seja ele a termo, pré ou pós. Em adição, foram
utilizados artigos pertinentes ao processo histórico, científico e político-social que
circundam o tema, priorizando os últimos 10 anos de publicação. Os fatos aqui
explicados demonstram que na impossibilidade de aleitamento materno a forma mais
segura de nutrir um lactente é através das fórmulas infantis. Embora ainda
apresentem uma composição fixa, comparada ao padrão ouro de composição
variável, as fórmulas de início são devidamente regulamentadas e seguras
nutricionalmente para atender as necessidades do bebê de zero a seis meses sem
acesso ao leite materno.