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dc.contributor.advisorGallo, Marcia Dolores Carvalho
dc.contributor.advisorFernandes, Janaina Barros
dc.date.accessioned2025-02-18T17:07:14Z
dc.date.available2025-02-18T17:07:14Z
dc.date.issued2023
dc.identifier.citationFRANCO, Raienny Regyna Gomes. Residência (terapêutica): desafios e possibilidades no processo de desinstitucionalização. 64 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Terapia Ocupacional), Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/1313
dc.description.abstractO processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira realizada a partir da mobilização de luta social, pessoas civis e profissionais viabilizou a construção de um novo modelo de cuidado, este, sendo baseado na liberdade como tratamento. A partir das mudanças deste processo originaram-se os serviços substitutivos, assim como o Serviço de Residência Terapêutica, a fim de dar suporte aqueles que ficaram grande parte da sua vida institucionalizados nos manicômios e que agora, retornarão à vida na cidade. As residências apresentam-se como uma alternativa de habitação para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade após sofrerem com as rupturas relacionais e de trabalho, logo, para aqueles que não possuem meios próprios para se manter na vida sem auxílio do Estado. Entretanto, os materiais captados demonstram que o processo de reabilitação psicossocial e desinstitucionalização dentro do serviço se apresenta desafiador, uma vez que o pensamento hegemônico se mantém em algumas RTs e a lógica manicomial é reproduzida na dinâmica da casa. O trabalho a seguir objetivou analisar e desenvolver questões sobre os desafios e potencialidades do processo de desinstitucionalização e reabilitação psicossocial dos moradores de Serviços Residenciais Terapêuticos, para isso, realizou a pesquisa no formato de revisão bibliográfica nas bases de dados BVS, Scielo e PubMED. A pesquisa demonstra que a dinâmica tutelar dentro da RT é uma barreira, já reflete em um espaço com regras inquestionáveis, relações enrijecidas e possibilidades limitadas. Ainda, a revisão aponta outros fatores desafiadores, como a insuficiência dos benefícios ofertados para o auto-sustento, estigmas da comunidade com a loucura, necessidade de maior capacitação profissional dos cuidadores da RT, dentre outros. A vinculação do morador ao território e, também, da criação de novas redes se demonstram como possíveis formas de enfrentamento, assim como, um olhar aprimorado sobre o conceito de autonomia, uma vez que ela deve ser estimulada mesmo nos casos mais graves. Por fim, a quantidade de materiais sob o olhar dos moradores se demonstra escassa, sendo necessária a realização de mais pesquisas nesse campo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS REALENGOpt_BR
dc.subjectResidência terapêuticapt_BR
dc.subjectDesinstitucionalizaçãopt_BR
dc.subjectAutonomiapt_BR
dc.titleResidência (terapêutica): desafios e possibilidades no processo de desinstitucionalizaçãopt_BR
dc.contributor.authorFranco, Raienny Regyna Gomes
dc.typeTCCpt_BR


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