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dc.date.accessioned2025-01-23T19:06:44Z
dc.date.available2025-01-23T19:06:44Z
dc.date.issued2023
dc.identifier.citationSOUZA, Gabrielle de Oliveira e. A microbiota intestinal no metabolismo do ácido úrico e potenciais probióticos: breve revisão bibliográfica e análise do crescimento bacteriano na presença de ácido úrico 0,1%. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia), Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/1291
dc.description.abstractO ácido úrico é o produto final do catabolismo das purinas nos humanos, tendo sua produção proveniente de fontes endógenas e exógenas. A elevação dos níveis de ácido úrico no sangue é ocasionada devido a uma desordem no metabolismo purínico levando ao quadro de hiperuricemia, podendo vir a desenvolver a patologia da gota. Tal desordem ocorre devido a diversos fatores, porém está ligada a dietas ricas em purinas. Além disso, sabe-se que a vitamina A está diretamente relacionada ao aumento das concentrações de ácido úrico. As terapias farmacológicas utilizadas atualmente, além de apresentarem diversos efeitos colaterais, possuem baixa adesão e causam alterações na microbiota intestinal. Por isso, tem se pensado em novas estratégias terapêuticas utilizando a microbiota intestinal com o objetivo de prevenir tais patologias. O presente estudo visa realizar uma breve revisão bibliográfica acerca do papel da microbiota intestinal no metabolismo do ácido úrico e analisar o crescimento bacteriano na presença de ácido úrico 0,1%. Sobre a revisão bibliográfica, foi buscada na base de dados Pubmed, Scielo e Science Direct estudos acerca do metabolismo do ácido úrico, de 2006 a 2022. A partir do levantamento realizado, foram identificados 70 artigos relevantes e após a análise criteriosa dos textos, foram incluídos 37 artigos. Os estudos selecionados mostraram que a microbiota intestinal é responsável pela síntese e secreção de enzimas envolvidas no catabolismo do ácido úrico e que a mesma sofre modificações ao compararmos os pacientes com hiperuricemia, gota e indivíduos saudáveis. Foi possível observar uma maior abundância de algumas bactérias, como Bacteroides e Faecalibacterium nos pacientes com hiperuricemia assintomática e gota, diferente dos indivíduos saudáveis que apresentam uma maior abundância de Faecalibacterium, Bifidobacterium e Clostridium. Dessa forma, como um meio de regular a disbiose intestinal e reduzir as concentrações de ácido, propõem-se o uso dos probióticos como forma de auxiliar no tratamento e prevenção da gota e hiperuricemia. Em relação aos experimentos conduzidos em laboratório, foram avaliados o crescimento de bactérias anaeróbias na presença de ácido úrico 0,1%. Para isso, foram realizados experimentos em câmara de anaerobiose analisando o crescimento bacteriano em uma placa de 96 poços incubada a 37° C analisada por 12, 24 e 48 horas. Como resultado, observou-se o crescimento das cepas Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus e Bacteroides fragilis. Diante desses resultados, é possível observar que algumas das cepas descritas na literatura realmente são capazes de utilizar o ácido úrico como única fonte de carbono, auxiliando na redução de suas concentrações no organismo. Sendo assim, espera-se que tais cepas se apresentem, futuramente, como um candidato potencial probiótico como alternativa para auxiliar no tratamento e na prevenção da gota e hiperuricemia.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS REALENGOpt_BR
dc.subjectMicrobiota intestinalpt_BR
dc.subjectProbióticospt_BR
dc.subjectGotapt_BR
dc.subjectHiperuricemiapt_BR
dc.titleA microbiota intestinal no metabolismo do ácido úrico e potenciais probióticos: breve revisão bibliográfica e análise do crescimento bacteriano na presença de ácido úrico 0,1%.pt_BR
dc.contributor.authorSouza, Gabrielle de Oliveira e
dc.typeTCCpt_BR


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