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dc.date.accessioned2024-12-03T17:58:38Z
dc.date.available2024-12-03T17:58:38Z
dc.date.issued2024
dc.identifier.citationCOSTA, Thatyane Moraes. Perfil epidemiológico e sociodemográfico de pacientes atendidos pela fisioterapia em 2022 e 2023 no centro de reabilitação de uma clínica da família localizada no complexo de favelas da Penha. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia), Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12083/1265
dc.description.abstractIntrodução: Este estudo teve como objetivo analisar o perfil sociodemográfico e epidemiológico dos usuários atendidos em um Centro de Reabilitação de uma Clínica da Família no Complexo de Favelas da Penha, Rio de Janeiro. A pesquisa foi motivada pela experiência da autora como estagiária bolsista na unidade e buscou compreender como o atendimento de fisioterapia é estruturado e oferecido a uma população predominantemente de baixa renda. Método: Utilizou-se de uma abordagem quali-quantitativa, com uma pesquisa documental transversal retrospectiva. Dados foram coletados a partir de 300 prontuários eletrônicos de usuários atendidos entre 2022 e 2023. Além disso, observações qualitativas foram registradas em diário de campo durante o período de estágio da autora. As análises quantitativas foram realizadas utilizando o software SPSS, com a aplicação de testes estatísticos como Qui-quadrado e o Teste Exato de Fisher. Resultados e Discussão: Observou-se a predominância feminina (68%) e negra (61%), refletindo a desigualdade de acesso aos serviços de saúde. As queixas mais frequentes foram condições traumato-ortopédicas, como cervicotoracolombalgia (25,3%) e fraturas (16%), além de doenças neurofuncionais, como sequelas de AVC. O tempo médio de atendimento foi de 11,7 sessões em um tempo médio de sessão de 28 minutos. Os resultados dos testes de associação são: a prevalência de homens dentre os adultos jovens; a prevalência de lesões neurológicas em pessoas idosas e em homens negros. Adicionalmente, a eletroterapia aparece como o recurso mais utilizado no setor em detrimento de outras técnicas reconhecidas como mais eficazes. Há disparidade nos tratamentos oferecidos a diferentes grupos raciais e sexos, com mulheres e pessoas brancas recebendo mais terapia manual em comparação a outros grupos. O estudo também revelou limitações no atendimento, como a alta demanda, o baixo número de profissionais e a adoção de protocolos de tratamento que priorizam a quantidade em detrimento da qualidade, resultando em atendimentos curtos e repetitivos. Conclusão: Os resultados indicam que o atendimento de fisioterapia no setor público enfrenta desafios significativos, incluindo alta demanda, baixo número de profissionais e protocolos de tratamento que priorizam quantidade sobre qualidade, em acordo com o mercado neoliberal, excluindo-se as diretrizes do SUS. A pesquisa destaca a necessidade de uma maior adesão aos princípios do SUS, com foco em uma abordagem mais equitativa e humanizada.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherIFRJ - CAMPUS REALENGOpt_BR
dc.subjectPerfil epidemiológicopt_BR
dc.subjectFisioterapiapt_BR
dc.subjectCentro de reabilitação.pt_BR
dc.titlePerfil epidemiológico e sociodemográfico de pacientes atendidos pela fisioterapia em 2022 e 2023 no centro de reabilitação de uma clínica da família localizada no complexo de favelas da Penha.pt_BR
dc.contributor.authorCosta, Thatyane Moraes
dc.typeTCCpt_BR


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