Impactos da construção do Centro Hospitalar na geração de resíduos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas no período de janeiro/2021 a junho/2022
Resumo
Em 11 de março de 2020, a OMS declarou uma pandemia devido à rápida disseminação do vírus SARS-CoV-2, conhecido como covid-19. Esta doença tem causado sérias complicações para a população quanto para o meio ambiente. Diante do aumento das internações de pacientes infectados gerou-se uma enorme quantidade de resíduos diária nos hospitais. Nesse contexto, o presente trabalho analisou os impactos da construção do Centro Hospitalar na geração de resíduos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas no período de janeiro/2021 a junho/2022, no qual proporcionou a abertura de 195 leitos para internação com tratamento intensivo e semi-intensivo de pacientes no Rio de Janeiro. Os dados disponibilizados pela FIOCRUZ foram analisados e constatou-se que os resíduos produzidos pelo INI com o acréscimo dos resíduos gerados pelo CH, neste período aumentaram em 591,7% para os resíduos infectantes que custou R$ 570.958,70 e para os resíduos comuns aumentaram em 900,1% custando R$ 143.106,21. Já para a FIOCRUZ como um todo, entre 2020 e 2021, houve um aumento de 270,7% na quantidade de resíduos infectantes gerados, sendo esta a quantidade de 543.660 kg das quais 355.200 kg são referentes ao CH, representado 65,3% custando R$ 483.455,04 para disposição final ambientalmente adequada.