A inclusão do currículo do IFRJ: uma análise da trajetória formativa dos futuros professores de química
Resumo
São poucos os trabalhos acadêmicos que correlacionam o Ensino de Química à Educação Inclusiva, principalmente quando se fala em propor metodologias diferenciadas, que tornem as aulas inclusivas para que se adéquem às necessidades educacionais especiais dos alunos, durante a formação inicial do futuro professor. Por isso, iniciou-se esta monografia com uma revisão de literatura para apresentar outros trabalhos relevantes que se referem à Inclusão no ensino de Química, a partir de uma análise da falta de Inclusão como elemento transversal da ementa deste curso. Também se estabeleceu o referencial teórico que investe nos estudos das Leis sobre Inclusão, para criar um aporte teórico se baseia em Cruz e Glat (2014) para trajetória formativa, Bourdieu e Champagne (2001) sobre exclusão escolar, Nóvoa (2001) para analisar o currículo na formação de professores e Abreu e Lopes (2008) para políticas curriculares. Este trabalho visa analisar a Educação Inclusiva enquanto categoria formativa do perfil traçado dos licenciandos em Química do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia do Rio de Janeiro do campus Duque de Caxias, que cumpriram pelo menos 85% da matriz curricular, a partir de um questionário aberto. Para analisar os dados, fundamenta-se nos métodos de Bardin (2011) para realizar a categorização das respostas. A pesquisa apontou a necessidade de um aprofundamento e um investimento maior na temática inclusão no campo formativo, a falta do tema inclusão permeando por todas as unidades curriculares e na ausência de disciplinas com metodologias diferenciadas.