Produção e aplicação de material didático para alunos com deficiênica visual
Abstract
Nos últimos anos, pesquisadores da área de Educação vêm desenvolvendo novas
metodologias de ensino para permitir uma Educação Inclusiva a alunos que
possuem quaisquer tipos de deficiência. Quando trabalhada pelo professor de forma
adequada, no ambiente escolar, os alunos não podem serem vistos de forma
homogênea, como se todos estivessem no mesmo nível de aprendizagem. Sendo
assim, a escola que não vê o aluno com suas individualidades passa a ser
excludente. E, nesse processo, a adaptação das metodologias e materiais didáticos
são importantes, além de fornecer suporte e condições para que os alunos
desenvolvam o conhecimento. A deficiência não deve ser encarada como
incapacidade e sim uma limitação que não prejudica o ensino-aprendizagem do
aluno. A Química é considerada uma ciência natural que possui certa complexidade,
pois seu estudo visa a compreensão da matéria, suas propriedades, transformações
e muitas das vezes utilizando-se modelos científicos. Devido a sua complexidade de
fórmulas, reações e modelos, que são teorias mais aceitas que explicam algo muito
pequeno como por exemplo o átomo e suas subpartículas, que não são visíveis a
olho nu, logo é necessário a utilização de estratégias como a criação de materiais
didáticos que facilitem o processo de ensino-aprendizagem. Esses podem ser
lúdicos e/ou interativos que desperta o interesse do discente e o aproxima do
conhecimento da disciplina/conteúdo. Neste contexto, produziu-se materiais
didáticos para alunos com deficiência visual, especificamente para o ensino de
Química. O foco deste material é o primeiro ano do ensino médio. A fim de promover
o processo de ensino-apredizagem sobre átomos, raio atômico, substâncias puras
(simples e composta), misturas (homogênea e heterogênea), para deficientes visuais
permitindo que, quando aplicados em salas de aula, alunos com ou sem deficiência
possam interagir entre si, promovendo assim a Educação Inclusiva.