Ageísmo no contexto educacional: percepções estudantis sobre a participação em cursos de saúde do Campus Realengo
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Data
2022Autor
Freitas, Rita de Cássia Pires de
Baraque, Greice Xavier
Metadata
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O envelhecimento populacional mundial vem sendo estudado em vários
contextos, sendo um deles o contexto educacional. Dados do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) demonstraram que entre
2015 e 2019 houve um aumento de aproximadamente 23,5% em matrículas de
indivíduos acima de 40 anos nos cursos de graduação no país, estimando haver
intergeracionalidade em sala de aula. Tal fato desafia os estudantes a conviverem
entre si a partir de diferenças inúmeras, inclusive etárias, e o fator idade como
marcador de diferença entre os indivíduos têm importância considerável na
complexidade das relações sociais. Na sociedade contemporânea, em que se enfatiza
ideais exacerbados da juventude, podem ocorrer atitudes negativas, baseadas em
estereótipos e crenças de que indivíduos, ao envelhecer, sejam desqualificados por
noções de improdutividade e incapacidade, levando ao fenômeno denominado
ageísmo. O presente estudo é um trabalho de conclusão de curso (TCC), de
graduação em Terapia Ocupacional, tratando-se de uma pesquisa realizada com o
objetivo de verificar a ocorrência de ageísmo na percepção dos estudantes
pesquisados, durante seu processo educacional, no campus Realengo (CReal), do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), onde
são ofertadas as graduações em Terapia Ocupacional, Farmácia, Fisioterapia e curso
técnico de Agente Comunitário de Saúde (ACS). Realizou-se uma pesquisa junto aos
estudantes atuais e egressos, com idade a partir de 40 anos, de ambos os sexos, dos
cursos supracitados, a respeito da sua percepção sobre o ageísmo no contexto
educacional. Os relatos compatíveis com o ageísmo também foram acolhidos e
oportunizaram compreensão do problema no contexto educacional local.